Os cortes
clássicos têm origem na cozinha francesa e fazem a diferença na preparação de
diversos pratos, sejam da cozinha clássica ou contemporânea. Além do impacto
visual, os cortes alteram o tempo de cocção dos alimentos e também o sabor.
Pois é, o gosto de um vegetal pode ser ressaltado ou amenizado em função do
tipo de corte empregado, sem esquecer que os métodos de cocção e temperos
também influenciam. Segue abaixo alguns
dos principais cortes clássicos em vegetais:
·
Julienne: bastões retangulares finos, com
dimensões de 1,5mm x 1,5mm x 3 a 5cm. É
usado em diversos vegetais e raízes e permite um cozimento rápido, na fervura,
vapor ou refogado.
·
Brunoise (lê-se brunoass): corte de formato
cúbico, derivado do Julienne. As medidas são 1,5mm x 1,5mm x 1,5mm. É a
clássica guarnição do consomê (sopa feita a partir de caldo).
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Allumette (lê-se alumet): de formato retangular
e dimensões 3mm x 3mm x 3cm, o corte é conhecido como corte de batata palha.
·
Cubos: também conhecidos como dados, possuem
três tamanhos, pequeno (6mm x 6mm x 6mm), médio (1cm x 1cm x 1cm) e grande (2cm
x 2cm x 2cm). Os cubos são uniformes e cozinham rapidamente, são usados como
base para sopas e cozidos, são bons para purês.
·
Batonnet (lê-se batonet): corte da batata frita
estilo Mc Donald’s, com formato retangular e dimensões 6mm x 6mm x 6cm.
· Tourné (lê-se turnê): corte com 7 faces iguais e
bases horizontais, com formato de barril. É considerado um corte decorativo.
·
Noise: são as bolinhas, feitas com boleador.
·
Chiffonade: Corte em formato de fatias bem
finas, obtidas através de enrolamento de folhas de verduras como se estivesse
fatiando um pão. As espessuras variam um pouco. É utilizado para couve,
repolho, acelga, espinafre.
Estes são
apenas alguns dos cortes clássicos e é bom lembrar que as dimensões são médias
e podem sofrer alterações na cozinha contemporânea.
Referências:
Rodolpho Leonardo, 23 jan 2012.
Disponível em: http://diariodochef.com.br/2012/01/23/cortes-em-vegetais/
Jeni Wright; Eric Treuille. Le Cordon Bleu. Todas
as técnicas culinárias. São Paulo: Marco zero. 1996. 8ª reimpressão. P.
166-169.
Bom dia!!!
ResponderExcluirGostei demais do seu blog, gostaria de trocar ideias com vc! Estou iniciando na área e é sempre bom ter alguem para compartilhar ideias. Obrigada.